sábado, 22 de maio de 2010

Quem quer corre atrás.

Hoje eu acordei com três certezas: De que eu vou pra São Paulo final do ano tentar o mestrado na UsP; de que eu quero realmente continuar escrevendo (eu preciso terminar o segundo livro e reescrever o primeiro). E de que efetivamente eu vou seguir com essa decisão. Não tem volta.

Quando colocamos um sonho em função de outro maior, isso lhe atribui um patamar ainda mais relevante; tendo em vista que, além de passar a ser resultado de uma decisão realmente difícil, tem no cerne da sua consolidação sacrifício necessário - que coloca todas as pulsões do corpo num estado elevado do desejo de se fazer dar certo (e lutar para que se faça dar certo), sendo que nada garante de fato: a concretude da felicidade de sua efetivação. - A Luta de Dom Quixote contra os grandes moinhos. A batalha contra o mostro moedor de sonhos, o mundo aí fora, filho, fruto, do sistema.

Mas vale a pena mesmo viver sem sonhar? Enquanto sonhar for possível, que o façamos então; e que seja sempre, de alguma forma, possível.

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